Atualmente, a indústria de corretores de dados tem acesso a uma quantidade impressionante de informações sobre a vida pessoal e as circunstâncias financeiras dos cidadãos, vendendo esses dados para qualquer um que esteja disposto a pagar. O CFPB expressou sua preocupação em um anúncio recente, destacando a necessidade de restringir a venda de identificadores pessoais, como números de Seguro Social e números de telefone, que são coletados por algumas dessas empresas. Além disso, a agência quer garantir que dados financeiros, como a renda, sejam compartilhados apenas para finalidades legítimas, como a aprovação de um financiamento, e não para golpistas que visam pessoas em situação financeira vulnerável.
A proposta do CFPB sugere que os corretores de dados sejam tratados da mesma forma que as empresas de crédito e de verificação de antecedentes. Isso significa que eles teriam que seguir a Lei de Relato Justo de Crédito, independentemente de como as informações são utilizadas. Se a regra for aprovada, empresas que comercializam dados sobre renda, histórico de crédito, pontuação de crédito ou pagamentos de dívidas seriam consideradas agências de relatórios de consumidores.
Essa mudança pode ser um passo importante para proteger os consumidores e garantir que suas informações pessoais sejam tratadas com o devido respeito e privacidade. Em um mundo cada vez mais digital, onde nossos dados estão constantemente em circulação, é fundamental que existam regulamentações que impeçam abusos e garantam que as informações sensíveis sejam usadas de maneira ética e responsável.
Acompanhar o desenrolar dessa proposta será crucial, pois ela pode impactar diretamente a forma como os dados pessoais são geridos e protegidos nos Estados Unidos. Com a luta contínua por transparência e segurança na era digital, essa iniciativa do CFPB pode ser um sinal de que mudanças significativas estão a caminho.
Redação Confraria Tech.
Referências:
US plan to protect consumers from data brokers faces dim future under Trump
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