O foco da atenção reside na suposta preferência que a Amazon teria dado a seus próprios produtos em comparação aos de outras marcas em sua loja virtual. Essa prática levanta questões sobre a equidade no mercado e a capacidade de concorrentes menores se destacarem em um ambiente cada vez mais dominado por grandes players.
A decisão de lançar ou não essa investigação recairá sobre Teresa Ribera, a nova responsável pelas questões antitruste da UE, que assumirá o cargo em breve. Ela sucederá Margrethe Vestager, que após dois mandatos deixa o cargo com um legado de investigação contra grandes empresas de tecnologia, como Apple, Meta e Google. Em março deste ano, por exemplo, a comissão já havia começado investigações sobre como essas empresas gerenciam suas plataformas e as taxas que cobram.
Para entender a importância do DMA, vale lembrar que essa legislação entrou em vigor no ano passado com o intuito de promover práticas justas entre os gigantes do setor. O objetivo é claro: assegurar que empresas como a Amazon não utilizem seu destaque no mercado para beneficiar produtos da própria marca em detrimento de itens de terceiros. Em resumo, o DMA busca garantir um campo de jogo nivelado para todos os competidores, incentivando um ambiente mais saudável e competitivo.
Até o momento, a Amazon nega qualquer violação das regras estipuladas pelo DMA. No entanto, a potencial investigação acende uma luz sobre como as práticas comerciais podem estar sendo vistas sob uma nova perspectiva, uma vez que a UE intensifica seus esforços para regular o setor de tecnologia.
Com um cenário assim, 2025 se transforma em um ano de expectativa para muitos. O que pode acontecer caso a investigação se concretize? Podemos esperar um estresse nas operações da Amazon na Europa? E como isso afetará os consumidores? Esses questionamentos permanecem no ar, enquanto observamos o desenrolar desta história que, sem dúvida, terá repercussões significativas no mundo da tecnologia e do comércio eletrônico.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Report: Amazon is likely to face an EU antitrust investigation next year