Sob a liderança de Jim Bridenstine, a NASA capitalizou mais de uma década de investimentos do governo em tecnologia espacial comercial. Um dos resultados mais notáveis dessa nova abordagem foi a missão Crew Dragon, realizada no verão de 2020, que marcou o primeiro voo espacial tripulado em órbita liderado por uma empresa privada. A missão Demo-2, que levou os astronautas da NASA, Doug Hurley e Bob Behnken, até a Estação Espacial Internacional a bordo de uma cápsula da SpaceX, foi um grande sucesso e validou os esforços da NASA em direção à comercialização do espaço.
Desde esse passo histórico, a NASA tem se comprometido ainda mais com essa estratégia inovadora. A agência tem utilizado contratos de preço fixo, o que significa que, ao invés de determinar todos os detalhes do que as empresas devem construir, ela simplesmente compra o serviço que precisa. Isso não só reduz os custos, mas também incentiva as empresas a serem mais criativas e eficientes em suas soluções.
Essa nova fase do programa espacial americano não apenas democratiza o acesso ao espaço, mas também abre portas para um futuro em que a exploração espacial pode ser desenvolvida de maneira mais ágil e econômica. À medida que mais empresas entram nesse mercado, as possibilidades se expandem, e quem sabe o que mais o futuro reserva para a nossa exploração do cosmos?
Redação Confraria Tech.
Referências:
As NASA increasingly relies on commercial space, there are some troubling signs