Para aqueles que ainda não assistiram ao filme de 30 anos atrás, é hora de entrar em território de spoilers: o Capitão Kirk está morto. Ele encontrou seu fim em um planeta desabitado, tentando impedir que Malcolm McDowell liberasse um fenômeno extra-dimensional chamado Nexus em um sistema solar inocente. A trama é típica do universo de Star Trek, repleta de aventuras e dilemas morais.
A nova curta-metragem explora a jornada de Kirk após sua morte. O que acontece com ele? Seria uma vida após a morte ou os efeitos residuais do Nexus? O enredo não oferece diálogos que ajudem a esclarecer, mas apresenta um Kirk rejuvenescido, às vezes interpretado por Sam Witwer, que vagueia por um reino sobrenatural até encontrar um velho amigo. Essa interação é surpreendentemente tocante, especialmente para os fãs mais fervorosos da franquia.
A profundidade emocional da curta é acentuada pela trilha sonora, composta pelo veterano de Star Trek e diretor do MCU, Michael Giacchino. A música é tão marcante que, em poucos segundos, é possível reconhecer seu estilo, que também nos remete a outras obras memoráveis, como “Lost”.
Considerando a idade avançada de Shatner, que agora tem 93 anos, é provável que esta seja a última vez que veremos sua interpretação do Capitão Kirk. Recentemente, Paul Wesley assumiu o papel de uma versão mais jovem do capitão na série “Star Trek: Strange New Worlds”. Apesar de sua idade, Shatner teve a oportunidade de viajar ao espaço alguns anos atrás, mostrando que o espírito aventureiro do Capitão Kirk ainda vive nele.
A volta de Shatner ao papel que o consagrou é um presente para os fãs e uma celebração do legado de Star Trek, que continua a inspirar novas gerações. A palavra foi dada, e com isso, seguimos em velocidade de dobra.
Redação Confraria Tech.
Referências:
William Shatner’s Captain Kirk returns one last time in an eight-minute short film