Recentemente, um estudo de caso de uma marca de e-commerce revelou que, em uma campanha específica utilizando o Google Performance Max, entre 30% e 40% das exibições dos anúncios ocorreram em sites que não atendiam aos padrões desejados. Isso levanta uma preocupação importante: como os anunciantes podem ter certeza de que suas marcas estão sendo associadas a conteúdos apropriados e relevantes?
A inteligência artificial, por sua natureza, automatiza muitos processos de compra de mídia, permitindo que os anunciantes alcancem uma vasta audiência com apenas alguns cliques. No entanto, essa automação pode resultar em uma falta de controle sobre onde os anúncios realmente aparecem. Para os profissionais de marketing, isso significa que, embora possam estar investindo em tecnologia de ponta, o retorno sobre esse investimento pode ser comprometido se os anúncios forem exibidos em plataformas inadequadas.
A situação é ainda mais complexa quando consideramos a diversidade de sites disponíveis na internet. Com a proliferação de plataformas geradas por IA, os anunciantes precisam estar mais atentos do que nunca. A qualidade do ambiente em que seus anúncios aparecem pode impactar não apenas a percepção da marca, mas também a eficácia das campanhas.
Portanto, é essencial que os anunciantes adotem uma abordagem proativa. Isso pode incluir a realização de auditorias regulares das campanhas, a utilização de filtros e listas de exclusão para evitar sites indesejados e, claro, a comunicação constante com as plataformas de publicidade para entender melhor como seus anúncios estão sendo geridos.
Em resumo, enquanto a inteligência artificial traz inúmeras oportunidades para a publicidade digital, também exige uma vigilância cuidadosa. Os anunciantes que conseguirem equilibrar a inovação com a qualidade do ambiente de exibição estarão em uma posição muito mais forte para maximizar o impacto de suas campanhas. A era da publicidade digital está em constante evolução, e acompanhar essas mudanças é fundamental para o sucesso.
Redação Confraria Tech.
Referências:
40% of an Ecommerce Brand’s Pmax Buys Were Served on AI-spun MFA Sites and Dead Domains