Para apressar essa transação, a TSMC já atendeu a uma série de requisitos e deve receber ao menos 1 bilhão de dólares ainda este ano, segundo informações da Bloomberg. Esse investimento significativo não só fortalecerá a indústria de semicondutores nos EUA, mas também promete a criação de dezenas de milhares de empregos até o final da década. O presidente Joe Biden expressou otimismo em relação a esse acordo, destacando que a primeira das fábricas da TSMC deve ser inaugurada no início do próximo ano.
No entanto, enquanto a TSMC avança com seus planos, outras grandes empresas, como Intel e Samsung, ainda aguardam a liberação de seus subsídios. Grupos empresariais estão preocupados com a velocidade das negociações e estão pedindo ao governo que finalize esses acordos antes que Biden deixe o cargo. Embora não haja um temor real sobre possíveis mudanças nas diretrizes do CHIPS Act com a chegada de uma nova administração, a urgência em evitar renegociações com o governo é clara.
Em meio a esse cenário, surgiram notícias de que a Huawei estaria utilizando chips da TSMC para seus aceleradores de inteligência artificial, o que infringe as sanções do governo dos EUA. A TSMC negou qualquer vínculo comercial com a Huawei e imediatamente interrompeu o envio de chips a um cliente que estava supostamente desviando esses componentes para a gigante chinesa. Além disso, a fabricante taiwanesa decidiu cessar a produção de chips avançados para clientes chineses, uma ação que parece visar a tranquilização do governo americano ao demonstrar que não está atuando contra os interesses dos EUA.
Esses acontecimentos ressaltam a complexidade e a importância das relações comerciais no setor de tecnologia, onde cada passo deve ser cuidadosamente considerado, especialmente na atual paisagem geopolítica.
Redação Confraria Tech.
Referências:
US government finalizes TSMC’s $6.6 billion CHIPS Act incentives