Rússia: Tudo bem, acho que devemos ter um projeto de foguete Grilo também.


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Por muito tempo, a Rússia foi cética em relação à viabilidade de foguetes reutilizáveis. Até 2016, um representante da agência russa responsável pela estratégia da Roscosmos, a principal corporação espacial do país, afirmou que “a viabilidade econômica de sistemas de lançamento reutilizáveis não é evidente”. Essa visão não era exclusiva da Rússia; durante a década de 2010, outras agências espaciais, como as da Europa e do Japão, além da United Launch Alliance dos Estados Unidos, também optaram por desenvolver foguetes descartáveis.

No entanto, um marco importante ocorreu em 2017, quando a SpaceX fez o primeiro voo de um foguete Falcon 9 reutilizado. Essa conquista foi um divisor de águas. Igor Komarov, então CEO da Roscosmos, reconheceu a importância do feito, parabenizando a empresa e mencionando a possibilidade de desenvolver componentes reutilizáveis, como motores de foguete que pudessem ser usados várias vezes.

Essa mudança de perspectiva destaca como a indústria espacial está em constante evolução. A reutilização de foguetes não apenas promete reduzir custos, mas também pode revolucionar a forma como pensamos sobre lançamentos espaciais. Com o sucesso da SpaceX, outras nações e empresas estão sendo forçadas a reconsiderar suas estratégias, o que pode levar a uma nova era de exploração espacial mais acessível e sustentável.

O futuro da exploração espacial parece mais promissor do que nunca, e a corrida pela inovação continua. À medida que mais empresas entram no jogo, a colaboração e a competição podem impulsionar avanços que antes pareciam impossíveis. O que podemos esperar nos próximos anos? A resposta está nas estrelas, e a jornada apenas começou.

Redação Confraria Tech.

Referências:
Russia: Fine, I guess we should have a Grasshopper rocket project, too


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admin