Um exemplo que chamou a atenção foi a transmissão do jogo “Mario & Luigi: Brothership”, que aconteceu em várias datas antes de seu lançamento oficial, programado para 7 de novembro. Mesmo após a Nintendo ter removido os vídeos de diferentes plataformas, EveryGameGuru continuou sua atividade no Loco, onde chegou a incluir um código QR para receber doações. O streamer também teria criado novas contas após a suspensão das antigas, e chegou a afirmar em um e-mail enviado à Nintendo que possuía “mil canais temporários” e que poderia continuar fazendo isso indefinidamente.
Além de “Mario & Luigi: Brothership”, a Nintendo listou uma série de outros títulos que EveryGameGuru teria transmitido ilegalmente antes de suas respectivas datas de lançamento, como “The Legends of Zelda: Echoes of Wisdom”, “Paper Mario: The Thousand-Year Door” e “Super Mario RPG”, entre outros. A empresa também apresentou provas de que o streamer estava vinculando seus espectadores a ferramentas de pirataria, incluindo tutoriais sobre como jogar ROMs baixados ilegalmente e links para emuladores de Nintendo Switch.
A situação se agrava ainda mais com a Nintendo buscando uma compensação de até 150 mil dólares por cada violação de seus direitos autorais. Com a acusação de que EveryGameGuru teria transmitido pelo menos 10 jogos ilegalmente em diversas ocasiões, os danos podem facilmente alcançar milhões de dólares. A batalha entre a Nintendo e o streamer levanta questões importantes sobre direitos autorais e a pirataria no mundo dos games, mostrando como a indústria está se mobilizando para proteger suas criações.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Nintendo is suing a streamer of pirated software for millions of dollars