Baseado em uma graphic novel de 2014, o filme se desenrola principalmente em uma sala de estar em Nova Jersey, atravessando diferentes períodos de tempo. Em vez de escalar diferentes atores para representar as várias idades dos personagens, a equipe de produção optou por modificar as aparências de Hanks e Wright com o auxílio da tecnologia de IA. Essa abordagem não só economiza tempo e recursos, mas também oferece uma continuidade visual que poderia ser difícil de alcançar com diferentes intérpretes.
A tecnologia de rejuvenescimento utilizada no filme é desenvolvida pela Metaphysic, uma empresa de efeitos visuais que se especializa em criar efeitos de troca de rostos e envelhecimento em tempo real. Durante as filmagens, a equipe assistia a duas telas simultaneamente: uma mostrava as aparências reais dos atores, enquanto a outra exibia suas versões em diferentes idades, conforme exigido pela cena. Essa técnica não só impressiona pela sua complexidade, mas também pela maneira como consegue manter a essência dos personagens ao longo do tempo.
Com “Here”, Zemeckis e sua equipe não apenas exploram as possibilidades da tecnologia, mas também levantam questões sobre a evolução da atuação e a relação entre humanos e máquinas no cinema. O que antes parecia um conceito futurista agora se torna uma realidade palpável, e é fascinante pensar sobre como isso pode moldar a indústria cinematográfica nos próximos anos.
A combinação de uma narrativa envolvente com inovações tecnológicas promete atrair tanto os amantes do cinema quanto os entusiastas da tecnologia. “Here” é um exemplo claro de como a inteligência artificial pode ser utilizada de maneira criativa e eficaz, abrindo portas para novas formas de contar histórias e expressar emoções na tela grande.
Redação Confraria Tech.
Referências:
New Zemeckis film used AI to de-age Tom Hanks and Robin Wright