Recentemente, uma nova análise dos ossos recuperados da Mary Rose trouxe à tona descobertas fascinantes sobre a saúde óssea e o envelhecimento. Um estudo publicado na revista PLoS ONE sugere que a mão dominante de uma pessoa — se ela é destro ou canhoto — pode influenciar a química da clavícula à medida que envelhece. Isso é mais do que uma curiosidade; tem implicações importantes para o entendimento de condições ósseas, como o risco de fraturas e a osteoartrite. A pesquisa ajuda a desvendar como fatores simples do dia a dia podem afetar nossa saúde a longo prazo.
A história do Mary Rose começa em 1510, quando foi feita a primeira menção ao navio em uma carta solicitando a construção de duas novas embarcações para o jovem rei. Juntamente com seu navio irmão, conhecido como Peter Pomegranate, a Mary Rose foi lançada e rapidamente se tornou uma peça fundamental nas estratégias militares de Henrique VIII. O rei não hesitou em desafiar seus conselheiros e, em 1512, declarou guerra à França. A Mary Rose desempenhou um papel crucial nesse conflito e em outro que se seguiu entre 1522 e 1525, antes de passar por uma grande reforma.
Essas descobertas não apenas nos conectam com a rica história marítima da Inglaterra, mas também nos oferecem insights valiosos sobre como aspectos da nossa biologia estão interligados com nossa história e estilo de vida. A evolução do entendimento sobre a saúde óssea, em particular, nos ajuda a olhar para o futuro da medicina e como podemos cuidar melhor de nossos corpos.
A história da Mary Rose é, portanto, mais do que uma crônica de naufrágios e batalhas; é uma ponte entre o passado e o presente, mostrando como a pesquisa histórica pode iluminar questões contemporâneas de saúde e bem-estar.
Redação Confraria Tech.
Referências:
What this 500-year-old shipwreck can tell us about how we age