A decisão do juiz Michael Tappin foi clara: o tribunal considerou que o uso do termo “shorts” pelo Google não gerava confusão entre os consumidores. Ele afirmou que, apesar das semelhanças entre os sinais utilizados pelo Google e as marcas da Shorts International, isso não causaria danos à reputação ou ao caráter distintivo da marca da empresa de curtas-metragens. Em outras palavras, o juiz concluiu que os usuários do Reino Unido não ficariam confusos sobre a origem dos conteúdos.
O YouTube Shorts foi lançado em 2020 como uma resposta ao crescente sucesso de plataformas de vídeo curto, como o TikTok. Desde então, a plataforma cresceu de forma impressionante, atingindo mais de 1,5 bilhão de usuários mensais em apenas dois anos. Com a possibilidade de exibir vídeos de até três minutos, o YouTube Shorts continua a se destacar, mesmo que esses vídeos ainda sejam considerados “curtos” no contexto atual.
Portanto, da próxima vez que você ouvir ou ler a palavra “shorts”, pode ser que não pense apenas em roupas, mas também em uma das inovações mais interessantes do universo digital. A batalha legal pode ter chegado ao fim, mas a popularidade dos vídeos curtos está longe de acabar.
Redação Confraria Tech.
Referências:
The name YouTube Shorts isn’t a trademark infringement, UK court rules