A declaração de Downey foi direta: ele pretende entrar com ações legais “só por precaução”. Isso levantou um ponto interessante sobre como a tecnologia, especialmente a IA e os deepfakes, pode ser utilizada para reviver performances de artistas que já partiram. Mesmo com a possibilidade de estar ausente, ele afirmou que seu escritório de advocacia “ainda estará muito ativo”, mostrando que sua preocupação com a preservação de sua imagem vai além de sua vida.
Uma das partes mais tranquilizadoras da entrevista foi quando Downey falou sobre sua confiança na Marvel Studios. Ele acredita que os responsáveis pela franquia jamais usariam tecnologia para roubar a essência de seu personagem. “Não estou preocupado que eles sequestram a alma do meu personagem, porque há apenas três ou quatro pessoas que realmente tomam as decisões lá”, afirmou. Essa confiança nos líderes criativos da Marvel destaca um aspecto importante da relação entre atores e suas criações, além de nos fazer refletir sobre os limites éticos do uso da tecnologia na arte.
A conversa de Downey é um lembrete de que, enquanto a tecnologia avança, as questões éticas e legais também precisam ser discutidas. A capacidade de recriar digitalmente uma pessoa levanta questões sobre identidade, consentimento e o que realmente significa ser um artista. Continuaremos a acompanhar como essas conversas evoluem à medida que a tecnologia se torna cada vez mais integrada ao mundo do entretenimento.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Downey Jr. plans to fight AI re-creations from beyond the grave