Um dos principais problemas que surgem com a popularização da IA generativa é a criação de deepfakes. Esses vídeos e áudios manipulados podem parecer incrivelmente reais, tornando-se uma arma poderosa na disseminação de desinformação. Imagine ver um vídeo convincente de uma figura pública fazendo ou dizendo algo que nunca aconteceu. Essa é a realidade que enfrentamos, onde a linha entre o que é verdadeiro e o que é fabricado se torna cada vez mais tênue.
Durante a sessão do Disrupt 2024, o CEO do Center for Countering Digital Hate (CCDH), Imran Ahmed, e o diretor do CITRIS Policy Lab da Universidade da Califórnia, discutiram essas questões críticas. A conversa girou em torno de como a tecnologia pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal e a importância de desenvolver políticas que protejam os cidadãos da manipulação digital.
A conscientização sobre os riscos associados à IA generativa é fundamental. À medida que essas ferramentas se tornam mais sofisticadas, é vital que o público esteja informado sobre como identificar conteúdos falsificados e desinformação. Além disso, a responsabilidade recai sobre as plataformas digitais para implementar medidas que combatam esses abusos, garantindo um ambiente online mais seguro e confiável.
Em um mundo onde a informação é poder, é crucial que todos nós sejamos consumidores críticos e conscientes. A tecnologia tem o potencial de transformar nossas vidas de maneiras incríveis, mas também pode ser uma espada de dois gumes. Portanto, ao navegarmos por essa nova era digital, devemos estar atentos e preparados para enfrentar os desafios que surgem com o uso da inteligência artificial.
Redação Confraria Tech.
Referências:
How Generative AI Is flooding the web with deepfakes and disinformation