Chamado de “Freedom Town, USA”, o mapa pode ser acessado pelo código 7331-5536-6547 e oferece uma experiência diferente das tradicionais partidas de Fortnite. Em vez de armas e batalhas, o foco aqui é a diversão com corridas de carros e desafios de parkour. Além disso, o mapa é decorado com placas de campanha e elementos que promovem a candidatura de Harris e Walz, trazendo uma pitada de política para o universo dos games.
Os videogames têm se tornado uma peça chave na estratégia da campanha Harris/Walz. A equipe de Harris até criou uma página no Twitch, onde transmite jogos como World of Warcraft e o mais recente título da série Madden, tudo isso com o intuito de fomentar discussões com o público eleitor. No entanto, a recepção do mapa de Fortnite não parece estar atingindo o impacto desejado; até o momento, ele conta com menos de 300 jogadores ativos.
Essa não é a primeira vez que a política se entrelaça com o mundo dos videogames. A campanha do então candidato Barack Obama, em 2008, foi pioneira ao introduzir anúncios em diversos jogos, como Need for Speed: Carbon e Madden NFL 13, além de anúncios na versão móvel do Tetris. Essa estratégia inovadora mostrou que os jogos podem ser uma plataforma eficaz para alcançar e engajar eleitores, especialmente os mais jovens.
O uso de jogos eletrônicos como ferramenta de campanha é uma tendência crescente e reflete a evolução das estratégias políticas na era digital. Ao conectar-se com os eleitores em ambientes onde eles já estão imersos, as campanhas buscam não apenas informar, mas também criar um diálogo mais próximo e interativo. Com isso, o cenário político se torna cada vez mais dinâmico e envolvente, mostrando que até mesmo em um jogo, a política pode encontrar seu espaço.
Redação Confraria Tech.
Referências:
The Harris/Walz campaign has its own Fortnite map