
A confusão começou quando a CrowdStrike, uma empresa de segurança cibernética, lançou uma atualização de segurança com falhas. O problema é que, mesmo com a Delta e outros clientes desativando as atualizações automáticas, a atualização problemática foi aplicada. Isso gerou um caos que afetou as operações da companhia aérea, levando a uma série de cancelamentos e transtornos para os passageiros.
Em resposta ao incidente, a CrowdStrike tomou algumas medidas para evitar que algo semelhante aconteça novamente. A empresa agora oferece mais controle aos seus clientes sobre as atualizações e fez promessas de que um apagão dessa magnitude não se repetirá. No entanto, a Delta não está satisfeita com essas ações. A companhia aérea alega que a CrowdStrike agiu de forma irresponsável, acusando-a de enganar os clientes ao não revelar uma porta não autorizada em seus sistemas operacionais, que teria facilitado o apagão.
Essa disputa não é apenas uma questão de responsabilidade, mas também levanta questões importantes sobre a segurança cibernética e a confiança que as empresas depositam em seus fornecedores. À medida que a tecnologia avança, é crucial que as empresas garantam que suas atualizações e sistemas sejam seguros e confiáveis.
Enquanto a batalha legal se desenrola, tanto a Delta quanto a CrowdStrike estão sob os holofotes, e o desfecho dessa história pode ter implicações significativas para o setor de tecnologia e para a forma como as empresas lidam com a segurança de seus sistemas. Acompanhar essa situação pode nos ensinar muito sobre a importância da transparência e da responsabilidade no mundo digital.
Redação Confraria Tech.
Referências:
TSA silent on CrowdStrike’s claim Delta skipped required security update