Ao comparar as duas imagens, mesmo com as diferenças nas cores, fica evidente que ambas retratam a mesma galáxia. A imagem mais antiga foi capturada utilizando apenas o Instrumento de Média Infravermelha (MIRI) do Webb. Já a nova imagem é resultado da combinação de dados do MIRI com a Câmera de Infravermelho Próximo (NIRCam) do telescópio. Essa união de tecnologias permitiu que a equipe do projeto Feedback in Emerging extrAgalactic Star clusTers (FEAST) observasse as “berçários” da Galáxia Fantasma.
Para aqueles que não estão familiarizados com o termo, berçários estelares são regiões do espaço repletas de gases e nuvens moleculares, onde estrelas e planetas nascem. Por essa razão, muitas vezes são referidos como regiões de formação estelar.
A missão principal da equipe FEAST é examinar o feedback estelar em locais fora da Via Láctea, enquanto observa a formação de estrelas. Ao analisar a quantidade de energia que as estrelas liberam em seu entorno, os cientistas conseguem aprofundar sua compreensão sobre como as estrelas se formam.
Os dados combinados dos instrumentos MIRI e NIRCam do Webb permitiram aos cientistas concluir que os braços espirais da Galáxia Fantasma são as áreas onde a formação estelar ocorre de maneira mais intensa. Com a ajuda da NIRCam, o JWST agora pode detectar linhas de emissão de hidrogênio, que são menos afetadas pela poeira e indicam onde estrelas massivas estão se formando recentemente.
O JWST continua a nos surpreender com imagens incríveis, graças a um SSD de 68GB que armazena todos esses dados fascinantes. Para aqueles que desejam explorar ainda mais, o site da ESA/Webb oferece uma vasta coleção de imagens.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Webb’s latest Phantom Galaxy image sheds light on stellar feedback