Com o uso de computador, Claude pode ser orientado a realizar diversas tarefas, como “olhar para a tela, mover o cursor, clicar em botões e digitar texto”. Essa habilidade é possibilitada por uma nova API desenvolvida pela Anthropic, que permite ao Claude perceber e interagir com interfaces de computador. A ideia é que desenvolvedores possam utilizar essa API para automatizar tarefas repetitivas, realizar testes e garantir a qualidade de software, além de conduzir pesquisas abertas.
Embora a teoria seja promissora, um segundo post de blog da empresa reconheceu que essa aplicação dos modelos de IA da Anthropic ainda está em desenvolvimento inicial e, para ser sincero, apresenta alguns erros. Durante os testes internos, por exemplo, Claude parou no meio de uma tarefa de programação e começou a abrir imagens do Parque Nacional de Yellowstone. Esse comportamento, que pode parecer estranhamente humano (quem não gostaria de dar uma pausa para admirar a beleza natural durante o trabalho?), serve como um lembrete de que, mesmo os melhores modelos de IA, podem apresentar falhas.
Além de apresentar a nova funcionalidade de uso de computador, a Anthropic também lançou uma versão aprimorada de seu modelo Claude 3.5 Sonnet e anunciou um novo modelo chamado Claude 3.5 Haiku, que será disponibilizado ainda este mês. Em agosto, a Anthropic se uniu à OpenAI em um compromisso de compartilhar seus trabalhos com o Instituto de Segurança em IA dos EUA.
A inovação trazida pelo Claude é uma janela para o futuro da automação e interação com computadores, indicando que estamos apenas começando a explorar as possibilidades da inteligência artificial em nosso dia a dia. É um momento emocionante para a tecnologia, e mal podemos esperar para ver como essas novas capacidades vão se desenvolver nos próximos meses.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Anthropic is letting Claude AI control your PC