As principais novidades incluem mais armazenamento, suporte para o Apple Pencil Pro e, o mais importante, um chip mais potente: o A17 Pro. Esse novo processador permitirá que o iPad mini utilize recursos de Inteligência Artificial da Apple assim que forem lançados, o que demonstra a intenção da empresa de integrar cada vez mais seus dispositivos a essas funcionalidades. Isso significa que, exceto pelo modelo básico, todos os iPads vendidos pela Apple estarão prontos para essa nova era de tecnologia.
Visualmente, o novo iPad mini não se diferencia muito do modelo anterior. As cores foram suavizadas, com tons de azul e roxo substituindo as opções mais vibrantes de rosa e roxo. O design continua elegante, com bordas modestas e alto-falantes que surpreendem pela qualidade sonora, considerando o tamanho compacto do dispositivo. A câmera frontal, que ainda é orientada para retrato, e a traseira de 12 megapixels, oferecem um desempenho aceitável, principalmente para videochamadas e escaneamento de documentos.
A tela de 8,3 polegadas mantém a mesma qualidade do modelo anterior, com suporte ao amplo espectro de cores P3 e uma densidade de 326 pixels por polegada. Embora a taxa de atualização de 60Hz possa parecer um pouco antiquada, a boa notícia é que a Apple parece ter resolvido o problema de “jelly-scrolling” que afetava a versão anterior, proporcionando uma experiência de visualização mais fluida.
O chip A17 Pro é um dos grandes destaques, prometendo um desempenho 30% superior ao A15 do modelo anterior. Com um GPU de 5 núcleos, ele é capaz de suportar gráficos avançados, como o ray tracing. Embora haja uma leve diferença de desempenho em relação ao chip do iPhone 15 Pro, isso não deve impactar a experiência do usuário do iPad mini, que se mostra mais que capaz para tarefas cotidianas e até mesmo para jogos mais exigentes.
Outra adição importante é o suporte ao Apple Pencil Pro, que traz recursos como sensibilidade à pressão e feedback tátil, tornando o iPad mini uma excelente opção para quem gosta de desenhar ou fazer anotações. Com 128GB de armazenamento na versão básica, o dobro do que era oferecido anteriormente, e uma opção de 512GB pela primeira vez, a Apple finalmente atendeu a uma demanda antiga dos usuários.
O iPad mini se destaca como um dispositivo secundário ideal, perfeito para leitura, mensagens e jogos casuais. Seu tamanho compacto o torna uma ótima opção para quem busca um tablet leve e fácil de transportar. Embora não substitua um laptop, ele se mostra um companheiro agradável para navegar na internet, enviar mensagens e até mesmo jogar alguns títulos mais leves.
A experiência de leitura é bastante satisfatória, embora a falta de uma taxa de atualização mais alta possa ser notada ao rolar longos textos. Para mensagens, o teclado em modo retrato é confortável e prático. No quesito jogos, o iPad mini se sai bem, especialmente com títulos casuais, embora jogos mais intensos possam exigir um controle Bluetooth para melhor conforto.
Assistir a vídeos no iPad mini é uma experiência agradável, mas para longas sessões, um dispositivo com uma tela maior pode ser mais confortável. A duração da bateria, que promete até 10 horas, pode variar dependendo do uso, mas em geral, o iPad mini se mantém firme durante um dia de uso moderado.
Em resumo, o novo iPad mini é uma atualização sólida, focada em melhorias internas e na integração com a Inteligência Artificial da Apple. Para quem já possui o modelo anterior, a troca pode não ser necessária, a menos que você esteja ansioso para explorar os novos recursos. Para novos usuários ou aqueles que ainda usam um iPad com botão home, essa versão oferece um desempenho excepcional e uma experiência de uso muito agradável. Se você busca um tablet pequeno e leve, o iPad mini continua sendo uma das melhores opções do mercado.
Redação Confraria Tech.
Referências:
iPad mini 7 review: Safe, boring and everything I want in a small tablet