
Essa visão nos leva a refletir sobre o papel das equipes multidisciplinares em um mundo onde a IA está se tornando onipresente. Muitas vezes, a tecnologia é vista como algo que deve ser dominado apenas por especialistas. No entanto, a experiência e o conhecimento de pessoas de diferentes áreas podem ser fundamentais para o sucesso da implementação de soluções de IA. Afinal, quem melhor para entender as necessidades dos usuários e os desafios do dia a dia do que aqueles que estão diretamente envolvidos nas operações?
Kim sugere que, em vez de cortar laços com as equipes atuais, as empresas deveriam investir na capacitação de seus colaboradores. Isso não apenas preserva o conhecimento acumulado ao longo dos anos, mas também promove um ambiente de trabalho mais colaborativo e inovador. Quando todos os membros da equipe, independentemente de sua formação técnica, têm a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento de soluções de IA, a empresa se torna mais ágil e adaptável às mudanças do mercado.
Além disso, essa abordagem pode ajudar a desmistificar a tecnologia, tornando-a mais acessível e compreensível para todos. Em vez de ver a IA como um campo exclusivo para engenheiros, podemos começar a enxergá-la como uma ferramenta que pode ser utilizada por qualquer pessoa disposta a aprender e se adaptar. Isso não só amplia o potencial criativo da equipe, mas também garante que as soluções desenvolvidas sejam mais alinhadas com as necessidades reais dos usuários.
Portanto, ao planejar um futuro cada vez mais voltado para a inteligência artificial, é essencial lembrar que a diversidade de pensamentos e experiências é um ativo valioso. Em vez de seguir a tendência de substituir equipes por especialistas, as empresas devem considerar como podem capacitar todos os seus colaboradores a se tornarem parte da revolução da IA. Essa mudança de mentalidade pode ser o diferencial que levará as organizações a um novo patamar de inovação e sucesso.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Gusto’s head of technology says hiring an army of specialists is the wrong approach to AI