Embora o Departamento de Comércio ainda não tenha feito um anúncio oficial sobre a investigação e tenha se recusado a comentar, a TSMC se apressou em emitir uma declaração, afirmando que é “uma empresa que respeita a lei” e que está “comprometida em cumprir todas as leis e regulamentos, incluindo os controles de exportação”.
Nos últimos quatro anos, a Huawei tem sido vista pelos EUA como um risco à segurança nacional. Essa percepção aumentou após alegações de que a empresa teria fornecido serviços financeiros ao Irã, o que violaria as normas de exportação dos EUA. Durante esse período, as tensões entre os Estados Unidos e a China se intensificaram, levando os EUA a impor tarifas cada vez mais altas para limitar o acesso da China à tecnologia americana. Recentemente, essas tarifas foram aumentadas especificamente para semicondutores.
A competição pela liderança em inteligência artificial também está aquecida, e o Congresso dos EUA apresentou um projeto de lei que visa impedir que a China e outros adversários estrangeiros tenham acesso a tecnologias de IA e ferramentas que possibilitem seu desenvolvimento. Essa situação reflete um cenário global em que a tecnologia não é apenas uma questão de inovação, mas também de segurança e estratégia geopolítica.
À medida que a investigação avança, o mundo da tecnologia observa atentamente, pois as repercussões podem ser significativas tanto para a TSMC quanto para a Huawei, além de impactar o delicado equilíbrio nas relações comerciais entre os EUA e a China.
Redação Confraria Tech.
Referências:
US suspects TSMC helped Huawei skirt export controls, report says