Aravind Srinivas, CEO da Perplexity, comentou que a empresa não está ignorando a notificação e expressou interesse em colaborar com todos os editores, incluindo o New York Times. Essa não é a primeira vez que a equipe jurídica do Times se vê em conflito com empresas de IA. Anteriormente, o jornal processou a OpenAI e a Microsoft, alegando que ambas utilizaram artigos de suas páginas para treinar seus softwares de inteligência artificial. O processo afirma que mais de 66 milhões de registros dos arquivos do Times foram usados, representando quase um século de conteúdo protegido por direitos autorais.
Além disso, a divisão de nuvem da Amazon Web Services iniciou uma investigação sobre a Perplexity durante o verão. Relatos indicam que uma máquina hospedada na Amazon e operada pela Perplexity visitou centenas de publicações e propriedades da Condé Nast repetidamente, em busca de conteúdo para suas respostas e coletas de dados.
Esses eventos levantam questões importantes sobre o uso de conteúdo protegido por direitos autorais na era da inteligência artificial. À medida que as tecnologias avançam, é fundamental que empresas e criadores de conteúdo encontrem um equilíbrio que respeite os direitos autorais, ao mesmo tempo em que exploram as possibilidades oferecidas pela IA. A discussão sobre como as startups de tecnologia interagem com o jornalismo e outros setores criativos está apenas começando, e certamente veremos mais desdobramentos nesse cenário.
Redação Confraria Tech.
Referências:
The New York Times tells Perplexity to stop using its content