No processo, Merwin descreve o departamento de desenvolvimento da empresa como um verdadeiro “clube do bolinha”. Essa expressão, que remete a um ambiente predominantemente masculino, sugere que decisões e oportunidades eram favorecidas a um grupo restrito, excluindo vozes e experiências valiosas de outras mulheres. É uma crítica à forma como as dinâmicas de poder podem criar barreiras para quem não se encaixa em um perfil específico, especialmente em setores criativos, onde a diversidade de ideias é crucial para a inovação.
Merwin também informa que seu supervisor tinha um histórico de exclusão, o que levanta questões importantes sobre como as lideranças devem agir e se preparar para promover um ambiente mais inclusivo. A demissão de uma funcionária durante um período tão crucial como a licença maternidade não é apenas uma questão ética, mas também uma prática que reflete uma cultura organizacional que pode estar desatualizada e pouco receptiva às mudanças sociais que nos cercam.
O caso de Merwin pode ser apenas um entre muitos, mas traz à tona a necessidade urgente de discussões sobre igualdade de gênero e a importância de ambientes de trabalho que respeitem e valorizem todos os seus colaboradores. É fundamental que as empresas revisem suas políticas e práticas para garantir que todas as vozes sejam ouvidas e respeitadas, independentemente de gênero ou qualquer outra característica.
Esperamos que esta história inspire mudanças, não só na Lionsgate, mas em toda a indústria do entretenimento e além. Afinal, promover a diversidade e a inclusão não é apenas uma boa prática, é fundamental para o sucesso de qualquer organização nos dias de hoje.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Lionsgate Hit With Sex Discrimination Lawsuit by Ex-Development Executive