A maioria dos funcionários que saíram veio do setor de Ecossistema/WordPress da empresa, enquanto os demais eram da divisão que trabalhava em aplicativos como Tumblr e Cloudup. Como observado pelo TechCrunch, Mullenweg deu um tom positivo ao evento e exclamou que “os outros 91,6% abriram mão de $126 milhões de potenciais indenizações para permanecerem!”.
Mullenweg chamou a WP Engine de “um câncer para o WordPress” e acusou a empresa de violar as marcas registradas do WordPress. Ele afirmou que ofereceu à WP Engine a opção de “pagar uma taxa de licenciamento direta, ou fazer contribuições em espécie para o projeto de código aberto”, mas a empresa recusou. A WP Engine argumentou que o uso da marca registrada do WordPress era legal. Em resposta, a WordPress Foundation alterou a página de sua política de marca registrada para dizer que a abreviação “WP” não é coberta pela marca WordPress, mas pediu para não ser usada “de forma a confundir as pessoas”. Ela mencionou a WP Engine diretamente e até afirmou que a empresa “nunca sequer fez uma doação à WordPress Foundation, apesar de gerar bilhões de receita em cima do WordPress”. O co-fundador do WordPress também proibiu a WP Engine de acessar alguns dos plug-ins e temas do WordPress, o que afetou muitos dos sites que ela hospeda.
A WP Engine acusou Mullenweg de exigir oito por cento da receita mensal da empresa como royalties, além de difamação, calúnia e violações da Lei de Fraude e Abuso de Computadores e fraude do IRS. Em comunicado, Mullenweg disse que passou a noite lendo a queixa e considerou o caso “sem mérito”. Ele acrescentou que está ansioso “pela consideração do tribunal federal sobre a ação”.
Redação Confraria Tech.
Referências:
159 employees leave WordPress founder’s company after extortion lawsuit